terça-feira, 16 de setembro de 2008

Inveja e Vaidade

De como foi a sua meninice e juventude, pouco se sabe. Apenas alguns comentários, trocados aqui e ali, com amigos ou colegas. Mais nada!

Supõe-se que tenha tido uma infância normal, como a das crianças das aldeias: com grande liberdade, algumas frustrações, muitas memórias, talvez feliz...

Nos primeiros anos do liceu, em Castelo Branco, confidenciou certa vez a uma amiga, sentia-se muito diminuída perante as outras meninas. A maneira de vestir, o porte, a maneira de falar, era para ela motivo de grande embaraço. Sentia-se inferior e uma grande inveja a invadia. Nunca lhe chamou assim, mesmo quando recordava esses tempos, mas toda a sua personalidade estava marcada por essa inveja que não era visível, apenas perceptível nalgumas antipatias por certas pessoas, na maneira como tratava certos alunos, nas opções políticas.



Sem comentários: