O Mateus costumava dar palmadinhas rápidas com a mão aberta sobre a vulva e púbis da filha para imitar o som de um ovo a ser batido em omeleta, ou a confecção de um bolo, em que se envolvem cuidadosamente açúcar, ovos, manteiga e farinha, batendo constantemente. Eram sons bastante parecidos.
A garota gostava. Frequentemente pedia ao pai, ou a quaisquer outras pessoas da casa, para lhe fazerem a omeleta…
O Mateus era cunhado da Zulmira e a garota, que nascera quando ela veio trabalhar para Lisboa e residia em casa da irmã, tornara-se sua afilhada de baptismo. A sua predilecta.
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