quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Estilhaço n.º 0048 - TORPOR

Quantas vezes a menina Zulmira, já professora, faltou à escola para ficar em casa, na cama, sem fazer nada?Deleitava-se naquele doce-fazer-nada mas as próprias cenas melosas imaginadas não a levavam a fazer mais que mergulhar num torpor, doce, quente e terno.
Quando teria começado a ser assim: um monstro de sensualidade amorfa.
Cristalizaria alguma vez?
Como seria esse cristal sensorial, sensual, sexual. De que cor seria a sua transparência?

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